FAMÍLIA,
IGREJA
ESCOLA
As más companhias
corrompem
os bons constumes!
O Professor carrega para a sala de aula, tudo aquilo que ele é!
Quanto vale uma família?
O pequeno Benjamim sofreu muito quando seu pai abandonou a família. Mas sua mãe. Sônia, apesar da saúde precária e da depressão resultantes da solidão e do trabalho pesado, permaneceu firme na determinação de sustentar os dois filhos pequenos, dando-lhes alimento e cuidados físico e espiritual. Sônia trabalhava como doméstica em duas ou três casas num único dia, todos os dias da semana. Mas, aos domingos, levanta-se bem cedo para levar os filhos à escola dominical.
Num destes domingos, na Escola Bíblica Dominical, Ben, que tinha então oito anos de idade, ouviu uma história missionária. Era a história de um médico missionário em um país onde o Cristianismo era proibido. Ben foi à frente, atendendo ao apelo para consagrar sua vida Senhor. Ao voltar para casa, Ben contou à mãe que desejava servir ao Senhor como médico missionário. A mãe sorriu, em sinal de aprovação e Ben entendeu que esta era a confirmação do chamado de Deus para sua vida.
Ben era o pior da escola. Ele não conseguia aprender e era ridicularizado pelos colegas e até pelos professores. Mesmo assim, a visão de servir ao Senhor como médico era o encorajamento necessário para não desistir. Além disso, Sônia, a mãe de Ben, continuava a acreditar na capacidade do filho. Ela costumava perguntar: “você tem um cérebro?” e acrescentava: “se tem, você é responsável por usá-lo”.
Sônia permitia que os filhos vissem televisão apenas duas ou três vezes por semana, no máximo. Ela também exigia que o filho lesse pelo menos dois livros por semana e escrevesse relatórios de leitura e entregasse a ela, semanalmente, mesmo que ela não tivesse condições de avaliar o que o filho estava lendo.
Por volta dos 15 anos, Ben descobriu que aprendia melhor sozinho, escrevendo seus rascunhos e registrando suas conclusões, após horas de leituras silenciosas. “Dificuldades existem para ser superadas”; “se há um propósito, há também um meio para atingi-lo”; “se você não ficar procurando desculpas para não fazer as coisas, você terá que procurar as formas de encontrar a solução para as dificuldades que enfrenta”. Esses foram os preciosos ensinos que Ben recebeu de sua mãe. Ela jamais aceitava desculpas para o fracasso. Ela sempre procurava e ensinava os filhos a procurar soluções. Pessoas da igreja representaram também grande ajuda em muitas ocasiões.
Desta forma, apesar do fracasso escolar nos anos anteriores, Bem foi capaz de superar as lacunas em sua aprendizagem e entrou na faculdade de Medicina. Ele sabia do poder de Deus para ajudá-lo a ser um bom mordomo e usar o cérebro e as circunstâncias para desenvolver aquilo que Deus havia confiado a ele.
Benjamim Carson tornou-se o primeiro neurocirurgião afro-americano do Hospital Jhons Hopkins. Aos 33 anos tornou-se chefe da equipe de médicos residentes. Foi também o primeiro a separar gêmeos siameses unidos pelo crânio e cérebro; e o primeiro a realizar a cirurgia em um feto dentro do útero. A história de Ben tem influenciado muitas crianças e adolescentes em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Na última terça feira, dia 4 de maio, Benjamin Solomon Carson foi apresentado como candidato à Presidente da República dos Estados Unidos, para a eleição de 2016.
Será que esta historia teria sido possível sem a corajosa e determinada educação recebida em casa, mesmo que em uma família que parecia destinada ao fracasso?
Sabemos que não. Sabemos que Deus escolheu a família como a primeira responsável pela educação das crianças. Que Deus nos ajude a reconhecer nosso lugar como educadores dos filhos que Ele nos deu.
Inez Borges.
Fonte: https://aecep.org.br/quanto-vale-uma-familia/
ESCOLA CRISTÃ
Veja como é na prática
Razões Para Educação Escolar Cristã
Para os pais e educadores cristãos e lideres da igreja prover uma educação cristã consistente não se trata de preferência e sim de obediência à vontade de Deus.
Algumas razões para a educação cristã como obediência a Deus são:
- Princípio da semeadura e colheita – é tolice reinvidicarmos a promessa de Pv 22:6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” se não estivermos consistentemente plantando temor a Deus através de exemplos e instruções. Se ensinamos a criança algo no domingo na igreja que conflita com o restante da semana, estaremos semeando dois padrões na mente dela.
- Uma filosofia de vida anti-cristã pode capturar a mente da criança – não hà educação neutra, pois quem ensina sempre o faz à luz de pressuposições morais e religiosas. Educação cristã visa trazer todo pensamento cativo em obediência a Cristo (2 Co 10:3-5 “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,”; Tg 3.13-17 “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.”).
- Ensinar as crianças a verdade, a realidade da vida – a verdade está somente em Jesus e na Sua Palavra. A verdadeira sabedoria é temer ao Senhor e a inteligência é discernir o bem do mal e apartar-se dele. O mundo vende ilusões e omissões a respeito da realidade da vida. (Jó 28:28 “E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento.”; Jo 8:32 “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”; Rm 11 :36 “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”).
- Deus tem um propósito para os jovens – os jovens são chamados por Deus para serem armas de guerra, para desmascararem e vencerem o maligno e para trazerem soluções divinas para todas áreas da vida. Para tanto precisam raciocinar com base em princípios bíblicos ( 1 Jo 2:13-14 “Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.”).
Agora fica mais fácil entender por que uma escola cristã. Se as razões forem apenas: ambiente mais saudável, isento de palavrões, drogas ou prostituição; compatibilidade doutrinária (ex.: criacionismo vs evolucionismo); maior compromisso com resultados acadêmicos; ordem e disciplina superiores; etc., serão apenas conveniência ou preferência, que diante das dificuldades, não prevalecerão.
As razões corretas para se pensar numa escola cristã estão, em primeiro lugar, diretamente ligadas ao que entendemos anteriormente por educação cristã.
Somente uma escola constituída com base nessa mesma perspectiva bíblica pode apoiar as famílias no processo educacional, acrescentando o recurso profissional específico e caminhando sob a supervisão dos pais (Gl 4:1-2 “Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.”).
Em contrapartida, percebemos que a educação anti-cristã, ou aquela provida por escolas que não tem qualquer compromisso com os valores morais e espirituais dos pais, apresenta os seguintes perigos:
Pressão do meio anti-cristã – o ambiente e o governo de uma escola secular, principalmente a pública, são massacrantes para a mente imatura da criança. Não se pode esperar que uma criança saiba discernir sempre o que é bíblico e se posicionar, num ambiente hostil onde ela foi colocada pelos pais. (Sl 1:1-3 “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.”; Sl 144:11-12 “Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio;”).
Aprendizado pela pressuposição – muitas coisas são ensinadas por influência, sem que a criança possa perceber. O sistema educacional humanista acaba sutilmente moldando a forma de pensar. Algumas das pressuposições para vencer na vida são: enganar, zombar, agredir, vangloriar-se, paquerar, ficar rico, ser famoso, fazer política, depender do governo civil, ser independente, etc. (Jr 9:23-24 “Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.”; Pv. 28:26 ” O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.”) .
Decadência moral – nesses ambientes é ensinado o relativismo moral, ou seja tudo depende de escolha e circunstâncias, independente das conseqüências. Por exemplo, a forma como é tratada a questão da AIDS. Toda posição radical tende a ser vista com desprezo. (Is 5:20-21 “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!”)
Agressão física – muitas vezes as crianças são ameaçadas, agredidas, humilhadas e até violentadas, dentro de uma certa naturalidade.
Ataque espiritual – proliferam o esoterismo, o ocultismo e o ateísmo, muitas vezes até patrocinados pela escola.
Desenvolvimento intelectual – é notória a deterioração do padrão de ensino, particularmente nas escolas públicas. Isso deve-se não apenas à falta de visão de educação mas também à natureza decaída dos educadores envolvidos.
Devemos honrar a Deus educando nossos filhos segundo Sua vontade. O cristianismo oferece algo muito superior, tendo a Cristo como modelo e a Palavra de Deus como fundamento. Como pais, educadores e líderes da igreja, devemos dar a melhor educação para as crianças, a qualquer preço (Os. 4:6 “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.”).
Bibliografia:Apostila do VI Workshop de Educação Cristã de 1997.
Realização: AECEP – Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios .
Fonte: https://aecep.org.br/razoes-para-educacao-escolar-crista-aecep/
Nas últimas duas semanas temos vivido uma comoção pelos quatro ataques violentos realizados em escolas do Brasil, tristemente com vítimas fatais e ferimentos graves. Estávamos até “acostumados” a ouvir esse tipo de notícia vindo dos EUA, em que só neste ano foram 14, com 24 mortos e feridos, porém quando chega perto de nós, assusta muito. No WhatsApp do condomínio onde moro vi hoje mães comentando que seus filhos não queriam ir à escola no dia 20 porque era aniversário do massacre de Columbine, quando notícias diziam haveria outros ataques em escolas. O que está acontecendo? De repente o mundo ficou muito pior e agressivo, os adolescentes estão enlouquecendo (foram os atacantes em 3 desses episódios recentes no Brasil), há uma onda de ataques psicóticos que também chegou no Brasil?
Sei que essa não é uma resposta fácil, também não estou me valendo de um estudo estatístico e profundo sobre as ocorrências, para identificar causas comuns. Mas sou pai de 3 filhos e avô de 4 netos, ouço com frequência notícias do que se passa com as famílias e seus filhos que frequentam as escolas de nossa associação, e naturalmente estou antenado com o contexto educacional. Tenho forte sentimento de que estamos colhendo o que vimos plantando como sociedade e como pais também, ocupados demais para cuidar da próxima geração com o nível de responsabilidade e intencionalidade que isso requer. Falta paciência para educar no sentido amplo e bíblico da palavra, que implica inspirar pelo exemplo, andar junto no caminho, corrigir, desenvolver bons hábitos e virtudes, cultivar o amor ao próximo e a Deus.
Há muitas vozes competindo com a verdade da Bíblia, que nos alerta que o coração da criança está inclinado à tolice, que a disciplina é fundamental para afastá-la do mal, que ajudá-la a adquirir sabedoria e entendimento é a melhor proteção para ela, que ensiná-la o amor e a obedecer aos pais e a Deus é nossa primeira missão com os filhos. Os pais evitam confrontar os filhos, cria-los diferente dos colegas para não constranger, e deixam muito espaço para a Internet, as redes sociais, a TV e a mídia ocuparem, definindo a “realidade” que a cultura impõe com narrativas e ideologias mentirosas. Sempre houve bullying nas escolas, porém hoje ele tem o alcance de uma rede social, que expõe e que cancela. As crianças são pressionadas a se identificarem com propostas malucas de personalidade e comportamento, sem terem maturidade para discernir e um apoio amoroso para se posicionar contra. Sofrem depois transtornos emocionais dramáticos, que podem extravasar de forma violenta contra si mesmas ou contra outros.
Em todos os tempos a criança foi alvo de abusos e agressões, por exemplo, sendo usadas em trabalho escravo e criminoso, sacrifício em rituais malignos, objeto de prazer doentio, treinada para abastecer causas ideológicas radicais. Como cristãos sabemos que os filhos devem ser herança do Senhor, que se cuidarmos dela segundo a instrução que Ele nos deixou, esse fruto do ventre será para nós seu presente e recompensa (Sal. 127:3). Tenha compromisso com seus filhos e com a educação deles, dá trabalho mesmo, porém seu resultado valerá a pena aqui e na eternidade. Nós da AECEP sofremos com as tragédias recentes nas escolas, mas sabemos que todos os dias em todos os lugares multidões de crianças e adolescentes estão sendo preparados para um massacre do potencial de vida que Deus tem para elas. Queremos estar unidos às pessoas de bem que confiam nas palavras de Jesus sobre as crianças, para resistir o mal e trabalhar juntos pela proteção e formação da próxima geração, que então possa revelar o Reino de Deus em todas as áreas da sociedade.
Por Roberto Rinaldi
Presidente do Conselho AECEP
Fonte: https://aecep.org.br/estao-atacando-nossas-criancas-carta-do-presidente-do-conselho-aecep/